São Miguel, Arco-Íris e São Jorge

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Em Rio Claro, como nas demais cidades brasileiras em crescimento, a formação da periferia é um processo constante. A população de menor recurso tende a se localizar nas áreas distantes do centro da cidade, onde a ausência de serviços como água, luz, iluminação pública etc., torna o solo mais barato e acessível. Com o aumento da população, os órgãos públicos municipais estendem os serviços públicos, valorizando dessa forma os terrenos. As residências precárias do início dos loteamentos passam por reformas e ampliações, valorizando-se. Dessa forma, a cidade engole a antiga periferia que se refaz em outro local.

Todo esse processo faz parte da experiência de vida da população de baixa renda, que o assimilia como parte das condições “dadas” pelas autoridades, dentro das quais realiza sua estratégia de sobrevivência.

A fim de criar condições adequadas de habitação a essa população, em locais próximos a potenciais postos de trabalho, a administração municipal opta pela criação de conjuntos habitacionais populares, situados nas proximidades do Distrito Industrial, destacando-se, entre eles, os bairros São Miguel, Arco-Íris (antigo CECAP) e São jorge.

Atualmente, a população desses bairros é constituída, em sua maioria, por migrantes do próprio Estado e de outras regiões do país. Estes oferecem mão-de-obra para as indústrias, atuando, ainda, no comércio local e agricultura.

Myrna Therezinha Vianna

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